terça-feira, 31 de agosto de 2010

“Trazendo à memória aquilo que dá Esperança"


“Quero trazer a memória o que me dá esperança.” (Lamentações 3:21)


Quando estamos passando momentos atribulados em nossas vidas, e começamos a perceber que a nossa situação não tem mais jeito, onde tudo se parece em trevas sentimos a nossa carne envelhecer, e nossos ossos parecem que estão se despedaçando, esfarelando, o desespero parece solitário. Clamamos por socorro e também parece que não somos ouvidos.
Perguntamos: onde está Deus?
Qual é a saída para esse desespero? Devemos trazer à memória aquilo que nos dá esperança.
E o que nos dá esperança?
As misericórdias de Deus!
Precisamos crer nisso!
Em Lamentações 3:22-23, diz: As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade!
O Senhor não nos deixa falando sozinhos, quando estamos no deserto. Ele através das Suas misericórdias já preparou o livramento. Ele cuida para que tudo dê certo.
Quando passamos por momentos de tormentas em nossas vidas, a tendência é esmorecer, pois ficamos fracos, frágeis e abalados sem forças para prosseguir.
Nesse momento precisamos recordar aquilo que o nosso Pai tem nos dado de graça, basta apenas acreditar, “esperança, misericórdia, Vida e Paz”. Esperança de dias melhores. Misericórdia de Deus sobre nós. Vida porque Jesus morreu para isso. Paz que excede todo o entendimento.
O interessante é que todos os dias quando achamos que seremos consumidos, mortos, destruídos, parece que surge uma pequena luz no fim do túnel e começamos a perceber que a esperança no Senhor com as misericórdias Dele começam a trazer um renovo em nossas vidas. O Senhor jamais rejeita um coração quebrantado, contrito e arrependido.
Podemos perceber que em algumas situações ruins que passamos em nossas vidas, é porque merecemos, e outras situações de injustiça é porque Deus permitiu, pois em todas as coisas de bom ou de ruim, existe um propósito de Vida para os filhos de Deus.
Devemos dar graças por tudo, mas em qualquer situação, precisamos lembrar da fidelidade e misericórdia de Deus para conosco, e isso sompre com o coração grato.
Essa misericórdia é promessa para nós!
Quando caminhamos de cabeça baixa a tendência é estar tropeçando e esbarrando em tudo, nos machucando a todo o momento. Quando confiamos no Senhor podemos caminhar de cabeça erguida, de cara limpa, sendo que dessa forma conseguiremos enxergar tudo ao nosso redor, poderemos avaliar melhor o que realmente estamos passando, teremos a visão completa de tudo o que nos aflige, e também de tudo o que precisamos fazer para poder desviar desses obstáculos, com a mudança de nosso foco e atitude.
Estar de cabeça erguida faz com que nós possamos perceber nossas fraquezas e nossas falhas. Começamos a perceber o tanto que somos pequeninos e dependemos da grandeza de Deus. Ter essa percepção, não é sinal de fraqueza, mas de entendimento espiritual vindo do Espírito Santo, que nos diz: "Sem Mim, nada podeis fazer diante de Deus".
Temos a oportunidade de fazer com que essa misericórdia e fidelidade nos alcance pelo simples fato de perceber que não somos nada sem Deus. Quantos de nós já lemos ou ouvimos esta frase... “Deus é fiel”, Ele é fiel mesmo!
A Palavra de Deus nos diz que Ele não pode negar a Si mesmo.
Mas será que Ele continua fiel quando estamos em tribulação e tormentas?
Sim, claro! Deus é fiel e justo!
As misericórdias Dele nos acompanham todos os dias, e se renovam a cada manhã. Creia nisso! Hoje passamos por aflições, mas amanhã quando as misericórdias Dele se renovarem elas nos alcançarão e mudarão as nossas vidas.
Fomos criados por Deus para a Sua Glória!
Tudo o que passamos nesta vida, serve para que o nosso relacionamento com o Pai, seja aperfeiçoado.
Lembre-se sempre, de jamais fazer comparações entre Deus e o mundo. Não há como comparar! "O meu Reino não é desse mundo"!
Mas, as misericórdias do Senhor nos acompanharão enquanto vivermos nesse mundo. Acredite!
Não temas pedir em oração, pois o Pai tem o prazer de nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso a oração, posto que somente nos atenda, naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal.
Sem Amor nada Aproveita

quarta-feira, 24 de março de 2010

O TANQUE





Era uma vez, uma cidade muito, muito importante; considerada o centro do mundo porque fatos notáveis aconteceram em suas colinas. Primeiro conhecida como a cidade de Davi, depois Jerusalém, ela se tornou a sede da religião dos judeus, cristãos e muçulmanos - que a consideram sagrada.

Em Jerusalém havia um chafariz que ficava próximo de uma feira de animais. Como sempre foi uma cidade bem mística alguém começou a dizer que as águas desta fonte eram miraculosas. Rapidamente, a notícia ganhou dimensões extraordinárias e espalhafatosas; no mercado, dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, movia as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado.

Multidões se formaram, todos aguardando um milagre. A administração municipal de Jerusalém, interessada na romaria, mas também por razões humanitárias, resolveu construir um pavilhão para abrigar tanto enfermo. Edificaram um prédio imponente, com um alpendre de cinco pavimentos, que se lotava de paralíticos, cegos e doentes de toda a espécie. Devido a essa enorme expectativa, sempre adiada, de que uma pessoa (só uma) seria brindada com um milagre, o lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda - que significa “casa de misericórdia”.

Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres do tanque de Betesda. Os ricos compravam escravos para os ajudarem a entrar nas águas. Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso. Todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça.

Os pobres e os doentes graves, os destrambelhados, acabavam no fundão do tanque. A esperança deles desvanecia, mas logo chegavam notícias, aqui e acolá, de que alguém acabava de receber o seu milagre - no mercado ao lado, os agraciados contavam sua história e os crédulos e atentos peregrinos que visitavam Jerusalém retransmitiam os testemunhos. Assim, a esperança de cura ficava adiada por mais um ano.

Jesus não vivia em Jerusalém. Aliás, ele residia longe desse ambiente supersticioso – em Cafarnaum, mas sabia dos boatos. Em uma de suas visitas à cidade, resolveu visitar o tanque de Betesda. Com certeza, o que viu foi pior do que lhe contaram.

As pessoas afirmavam que o anjo descia até o tanque anualmente, mas ninguém sabia a data exata. Irrequietos, os doentes mais hábeis saltavam, esporadicamente, para se anteciparem ao anjo. A confusão era constante. Os que se sentiam melhor, corriam pelos corredores gritando “aleluia” e outros, nervosos e frustrados, desmentiam os milagres. Vez por outra, levantavam-se profetas prevendo o dia preciso em que o anjo visitaria o local.

Certos doentes jaziam por anos e anos em total mendicância, esperando o momento da cura que não chegava nunca. O estado de alguns era deplorável. Escaras cheiravam mal e piolhos podiam ser vistos a olho nu nos cabelos de certas mulheres.

Diante dessa realidade tão perversa, Cristo passou ao largo dos mais capazes, dos mais ricos e dos que menos precisavam de cura; dirigiu-se para um dos cantos esquecidos do tanque de Betesda e encontrou um homem que esperava por seu milagre há trinta e oito anos. Ninguém sabe seu nome, mas, com certeza era um pobre; sua família, ocupada com a sobrevivência, se esquecera dele fazia algumas décadas.

Jesus aproximou-se do paralítico e perguntou: “Você quer ser curado”? Ele respondeu dentro da lógica que aprendera: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. De um só fôlego, Jesus ordenou: “Levante-se, pegue a sua maca e ande”. Imediatamente o homem pegou a maca e começou a andar.

A passagem de Jesus pelo tanque de Betesda aconteceu num sábado, o dia sagrado dos judeus, porque ele tinha um propósito: mostrar que a religião se preocupa, prioritariamente, com a sua estabilidade. Os religiosos sobrevivem da ilusão e não têm escrúpulos de gerar falsas expectativas em pessoas fragilizadas.

Quando aquele senhor abandonou o tanque de Betesda com a sua maca nas costas, Jesus deixou uma mensagem para a cidade de Jerusalém: "Os milagres que procedem de Deus não premiam quem souber se mostrar hábil, santo ou rico – Deus não faz acepção de pessoas, nem busca transformar os espaços religiosos numa corrida desenfreada pela bênção onde só os mais fortes sobrevivem".

O tanque de Betesda é metáfora que lembra a humanidade que Deus olha graciosamente para os desfavorecidos, para os que não têm a menor possibilidade de se safarem dos torniquetes perversos da injustiça, para os mais indefesos – órfãos e viúvas, por exemplo.

Cristianismo deve, portanto, assumir o compromisso de continuar visitando os campos de exilados (Darfur), as clínicas de Aids (África do Sul), as periferias miseráveis das grandes cidades (Brasil) para anunciar a mais alvissareira de todas as notícias: Deus não se esqueceu dos pobres.

Pr. Ricardo Gondim - Fonte: www.ricardogondim.com.br

domingo, 22 de novembro de 2009

Não Desista dos Seus Sonhos



A TRAJETÓRIA DE UM CAMPEÃO



Texto: Gênesis 37-45

Introdução: O nome de José em hebraico Yoseph, significa que Ele (Deus) adiciona (filhos). Primeiro filho de Raquel (Gn 30.24) e o preferido do pai Jacó. Depois de vendido como escravo pelos irmãos para o Egito, foi injustamente acusado e posteriormente elevado ao posto de governador. Foi instrumento de Deus para a preservação da vida do seu povo. Morreu aos 110 anos e foi embalsamado segundo o costume dos egípcios. Teve dois filhos Efraim e Manassés, cujas tribos também são conhecidas por "casa de José". Recebeu a benção de Jacó (Gn 49.22-26) e Moisés (Dt 33.13-16).

I) OS CAMINHOS PELOS QUAIS JOSÉ PASSOU:

1. Da casa do pai à cisterna (Gn. 37:1-24),

2. Da cisterna ao mercado de escravos (Gn. 37:24-28),

3. Do mercado de escravos ao serviço na casa de Potifar (Gn. 37:28-36),

4. Do escravo livre ao escravo e prisioneiro (Gn. 39:1-20)

5. De prisioneiro à governador (Gn 40:1-41:41).

II) LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM JOSÉ...

1. Não existe terreno estéril quando é Deus quem planta.

(1) Plantado na casa de Potifar

(2) Plantado no cárcere

(3) Plantado no Palácio

2. Não é o ambiente que faz a pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito Santo que faz o ambiente.

(1) Vendo Potifar que o Senhor era com Ele... No trabalho, na escola, na sociedade, o mundo precisa ver marcas de Deus em nós (Gn. 39:3).

(2) Influenciando e não sendo influenciado (Gn. 39:7,8).

(3) A expectativa de Deus a nosso respeito no mundo. José sabia que Deus esperava muito dele (Gn. 39:9).

3. Não basta sonhar (Gn. 37:19), é preciso não desistir dos sonhos.

Entre sonhar e a realização deste sonho, existem caminhos de provas a serem percorridos, onde etapas não podem ser queimadas. Caminhos pelos quais José passou:

(1) Ele passou pelo caminho da perseguição dentro da própria casa. (Os maiores desafios são os enfrentados dentro da própria casa Gn 37:8)

(2) Ele passou pelo caminho da traição em família. (Foi tratado como coisa Gn. 37:27)

(3) Ele passou pelo caminho da tentação no trabalho. (no melhor momento de sua vida na casa de Potifar, enfrentou a mais perigosa armadilha do diabo Gn. 39:7)

(4) Ele passou pelo caminho da calúnia. (Foi para o cárcere sem dever Gn. 39:14)

(5) Ele passou pelo caminho da ingratidão (Foi esquecido pelo amigo Gn. 40:32).

4. Como dar fruto onde Deus plantar, influenciar e não ser influenciado e vencer provas sem queimar etapas.

Primeiro - Não desista dos seus sonhos. Determinação e persistência são as marcas dos campeões. José não desistiu, mas lutou até o fim.

Segundo - Viva acima da mediocridade, não aceite ser nivelado por baixo. Onde José chegava, era posto em lugar de excelência: na casa de Potifar como mordomo-mor (chefe dos escravos, no meio dos escravos), no cárcere, teve a confiança do carcereiro (chefe dos presos, mesmo no presídio).

Terceiro - viva de tal forma que seus caluniadores e críticos passem por mentirosos. Certamente, Potifar não acreditou em sua mulher. Julgou José apenas para manter sua imagem pública. Se realmente ele tivesse acreditado teria mandado matá-lo, o costume normal da época.

Quarto - Não negocie princípios, honre o nome de Deus e Deus o honrará. José estava numa excelente posição na casa de Potifar. Era administrador de tudo o que ele possuía e ainda podia ter a chance de se deitar com a própria mulher dele (deveria ser linda, já que os comandantes tinham direito de escolherem as mulheres que desejavam). Porém não negociou os princípios de Deus que tinha no coração.

Quinto - Não aceite o ódio definitivo e fatal. José foi odiado em casa, mas Deus mudou a sua história, e aqueles que o odiaram, se reconciliaram e foram recebidos com amor. Deus tem poder para mudar vidas!

Sexto - Não desperdice, não brinque com as oportunidades que Deus lhe dá. Na prisão, José aproveitou a oportunidade da saída do mordomo de faraó e pediu que se lembrasse dele. Quando faraó ofereceu um alto cargo a José, ele não vacilou.

Sétimo - nunca se esqueça, Deus está no controle (Gn. 50:20). José entendeu que em toda a sua trajetória de vida, estavam as mãos de Deus lhe dirigindo.

Oitavo - mantenha o coração protegido com a graça do perdão (Gn. 50:17-21).

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ebenézer: A pedra que Deus Colocou no Caminho de Israel.

I Samuel 7: 12
A Palavra Ebenézer vem do Hebraíco e significa Pedra de Ajuda, ou Pedra de Auxílio.
Ebenézer é um Monumento que foi fundado por Samuel entre Mispá e Sem após Israel vencer a batalha contra os filisteus, porém este lugar chamado Ebenézer por Samuel, tinha sido o terrivel palco da tragédia de Israel (I Sm 4; 1) onde quase 30 mil guerreiros morreram ( I Sm 4: 10), aonde roubaram Arca do Senhor (v 11), Os Filhos dos Sacerdotes Morreram (v 11).
Diante das Circuntancias a Minha Pergunta é,
"Porque Samuel ergueu Este Monumento Chamando-o de Ebenézer, Pedra de Ajuda,e ainda Disse Até Aqui nos Ajudou o Senhor,
Bem aonde Israel havia Sido Humilhado e Vencido?"
Durante mais ou menos 20 anos Israel conviveu com muita tristeza, humilhação e zombaria, Imagine como era viver sabendo que mesmo levando a arca da aliança para batalha contra os filisteus, eles perderam e perderam feio. durante 20 anos andaram de cabeças baixas, humilhados pelo Inimigo ardiloso e perigoso, Porém o erro não estava em Deus, Deus não havia abandonado o seu povo, porém o seu povo Havia abandonado-o, se contaminando e adorando "deuses estranhos".
após esses 20 anos Samuel se indigna com esse povo e decreta, como sacerdote, um dia de santificação, todo o israel deveria se desfazer de seus ídolos e seus "deuses estranhos", deveriam santificar-se com jejum e orações, Samuel também ordenou que estivessem em Mispá a terra da Vergonha, onde perderam a Batalha para os filisteus ha 20 anos atrás, Porque lá iria interceder pelo seu Povo perante Deus.
Quando os principes dos filisteus descobriram que o Povo de Israel estava novamente em Mispá, onde eles os Humilharam, decidiram ir até lá novamente e repetir a dose, Humilha-los novamente.
Israel percebeu que os filisteus vinham para os humilharem e temeram, clamaram a Samuel pedindo, peça por Nós a Deus, não deixe que sejamos humilhados novamente.
Samuel Clamou ao Senhor e ofereceu um sacrifio a Ele.
Deus Atendeu ao Clamor de Samuel, por que viu arrependimento do povo perante Ele, sentiu a sinceridade e então interviu por eles.
Israel veceu os filisteus e os humilharam da mesma forma qual foram humilhados.
Após a batalha Samuel vai entre Mispá e Sem e Funda Um Monumento: EBENÉZER, que significa Pedra de Ajuda e ainda DIZ: Até Aqui nos Ajudou o Senhor.
Samuel Estava querendo Dizer, tudo o que Deus faz é bom, ele nos fez tropeçar nesta pedra, para cairmos na real: que sem ELE o DEUS VERDADEIRO não somos nada, Ebenézer a pedra que nos ajudou a cair na real.

... Até aqui ( no lugar da queda, da humilhação, na perca) nos Ajudou o Senhor...

Tudo o que Deus Faz é Bom.

domingo, 30 de agosto de 2009

Mentes transformadas Para Experimentar a Boa, Agradável e perfeita Vontade de Deus.

Introdução:
"O Cristão Deve Ser como Uma Garrafa TAMPADA, no Mar
A garrafa Esta dentro do Mar,
Porém o Mar não esta DENTRO da GARRAFA."

POIS SE O MAR ESTIVESSE DENTRO DA GARRAFA
A GARRAFA AFUNDARIA.

A tampa da nossa garrafa (vida) é Uma Mente Transformada.

MENTE (Nous Grego):
CAPACIDADE INTELECTUAL DE PERCEBER E COMPREENDER COMO TAMBÉM DE SENTIR E DETERMINAR.

SENTIDO ESPIRITUAL:
CAPACIDADE ESPIRITUAL DE PERCEBER COISAS ESPIRITUAIS, DE RECONHECER O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO.

SENTIDO BÍBLICO:
HOMÉM, INTERIOR, ESPÍRITO PENSAMENTO, EMOÇÕES E DECISÕES.

MENTES TRANSFORMADAS:
PAULO ESTA QUERENDO DIZER QUE NÃO ERA SOMENTE PARA TERMOS UM EXTERIOR TRANSFORMADO, MAS SIM O INTERIOR.

RENOVAÇÃO: (Anakainosis Subst. Grego):
IDÉIA DE MELHORA QUALITATIVA, CONTÍNUA MUDANÇA PARA MELHOR.

EX.:
NICODEMOS x JOÃO BATISTA

NICODEMOS COM SEU ÉFODE (ROUPA) E SUA MITRA QUE TINHA A ESCRIÇÃO: SANTIDADE AO SENHOR.

PORÉM JESUS O DISSE, VOCÊ PRECISA NASCER DE NOVO!
TRANSFORMAÇÃO NA MENTE

JOÃO BATISTA: E JOÃO ANDAVA VESTIDO DE PELOS DE CAMELO, E COMUM SINTO DE COURO EM REDOR DE SEUS OMBROS E COMIA GAFANHOTOS EM MEL SILVESTRE. MC 1:6.

BATIZAVA PESSOAS (FAZIA PELA GRAÇA DE DEUS PESSOAS NASCEREM DE NOVO)
PREGAVA UMA TRANSFORMAÇÃO, NÃO SÓ NO EXTERIOR MAS SIM NO EXTERIOR.

RECURSOS PARA A RENOVAÇÃO DA MENTE:

A BÍBLIA (SL. 119-11)
ENTENDER E PRATICAR (Mc 1.14-15 Rm 10.17; Hb 4.12).
E JESUS ANUNCIAVA BOAS NOVAS, DIZENDO ARREPENDAM-SE POIS
A FÉ EM POR OUVIR....
A PALAVRA DE DEUS É VIVA E EFICAZ E MAIS AFIADA ....


ESPIRITO SANTO (AT. 1.8 / 2.38)
O ESPIRITO SANTO ILUMINA A MENTE DÁ ENTENDIMENTO E SABEDORIA.
DEVEMOS SER CHEIO DO ESPIRITO SANTO, ANDAR NO ESPÍRITO.


SENTIR/VER A GLÓRIA DE DEUS. ( MT 17.2-8 / MC 9.2)

DEPOIS DE TERMOS A NOSSA MENTE TRANSFORMADA PELA RENOVAÇÃO DO NOSSO ENTENDIMENTO PODEREMOS EXPERIMENTAR E COMPROVAR A BOA, AGRADÁVEL E PERFEITA VONTADE DE DEUS.

Mas como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para aqueles que o amam. (1Co 2:9)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A História do ERNANI

Você vai refletir e chorar ao final desta história. Tire alguns minutos para ser impactado!


Certa vez, trabalhei em uma pequena empresa de Engenharia. Foi lá que fiquei conhecendo um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças.
Havia também o Ernani, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. Sempre quieto, inofensivo, à parte, Ernani costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que fazíamos após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore mais distante.
Devido a esse seu comportamento, Ernani era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora ele encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E o que achávamos mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.
Em um feriado prolongado, Mauro resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, nos prometeu que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um de nós.
No seu retorno, ficamos todos muito animados quando vimos que ele havia pescado alguns dourados enormes. Mauro, entretanto, levou-nos para um canto e nos disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Ernani.
Mauro dividira os dourados, fazendo pacotes com uma boa porção para cada um de nós.
Mas, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte.
- Vai ser muito engraçado quando o Ernani desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!,

- - disse-nos Mauro, que já estava se divertindo com aquilo.

Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço.
Cada um de nós, que ia abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então dizia: - Obrigado!
Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último.
Era para o Ernani.
Todos nós já estávamos quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação. Como sempre, Ernani estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa.
Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa do que estava para acontecer.
Ernani não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo.
Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa. .
Ele pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto.
Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando.
Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.

- Eu sabia que você não ia se esquecer de mim
- disse com a voz embargada. Eu sabia você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração.
Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós.
- Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção.
- Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar.
- Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios.
As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa.
Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche.
Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita.
Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos...
Ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos.
- Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, depois de alguns anos... e ele começou a abrir o pacote...


Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Ernani, enquanto ele falava, que nem havíamos notado a reação do Mauro.
Mas agora, todos percebemos a sua aflição quando ele saltou e tentou pegar o pacote das mãos do Ernani. Mas era tarde demais.
Ernani já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.
Era para ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Todos nós ficamos olhando para baixo. E a pior parte foi quando Ernani, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíamos dito anteriormente: - Obrigado!

Em silêncio, um a um, cada um dos colegas pegou o seu pacote e o colocou na frente do Ernani, porque depois de muitos anos nós havíamos, de repente, entendido quem era realmente o Ernani.
Uma semana depois, a esposa de Ernani faleceu.

Cada um de nós, daquele grupo, passou então a ajudar as cinco crianças.

Graças ao grande espírito de luta que elas possuíam, todas progrediram muito: Carlinhos, o mais novo, tornou-se um importante médico. Fernanda, Paula e Luisa montaram o seu próprio e bem-sucedido negócio: elas produzem e vendem doces e salgados para padarias e supermercados. O mais velho, Ernani Júnior, formou-se em Engenharia; sendo que, hoje, é o Diretor Geral da mesma empresa em que eu, Ernani e os nossos colegas trabalhávamos.

Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente: ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.

Às vezes, convivemos por muitos anos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos. Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos suas ansiedades ou seus problemas. Que possamos manter sempre vivo, em nossas mentes, o ensinamento de Jesus Cristo:
Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.
(João 13,34)

Repasso a história de Ernani, para que vejamos se não somos um pouco como Mauro e seus companheiros.
Se formos... por favor, há tempo de mudar sem dor.
Eu não sei se a história é real.
Eu sei que serve de Lição para a vida.